sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sobremesa...

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Cortem mas não aqui sff

Este episódio dos cortes nas Fundações mostra bem como Portugal se tornou um país ingovernável e refém das múltiplas corporações.
Passam anos a reclamar cortes nas despesas do Estado, incluíndo as fundações mas quando alguém finalmente avança com medidas concretas, todos reclamam, como que dizendo, cortem sff mas não no meu "quintal".
Diga-se que para isto também muito contribui uma comunicação social descaradamente tendenciosa a favor das ideias de esquerda.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Timor Debaixo de Fogo


Gosto muito desta co-produção australiana/canadiana que retrata muito bem o período terrível que se viveu em Timor antes e depois do referendo de 99 até à chegada das tropas da Interfet

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O que irá acontecer a Bo Xilai?

Depois da sua mulher ter sido condenada à pena máxima pelo assassinato de Neil Heywood e o seu antigo chefe da polícia de Chongquing ter sido condenado a 15 anos de prisão, resta saber agora qual será o destino de Bo Xilai, outrora conhecido por Príncipe Vermelho e agora caído em desgraça.
Em ano de transição de líderes no Partido Comunista, aqui está uma matéria tremendamente sensível para as autoridades chinesas e as diversas facções dentro do Partido.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Os grandes patriotas

Em Hong Kong um imbecil resolveu espancar um casal que passeava tranquilamente nas ruas apenas por serem japoneses.
Imagino o barulho que os grandes patriotas chineses iriam fazer nas ruas se tivesse acontecido a situação inversa.

Arrancou a Champions

O Porto cumpriu a sua obrigação e venceu em Zagreb a equipa mais fraca deste grupo, num jogo especial para El Comandante que tinha perdido o seu pai na tarde do jogo mas que fez questão de jogar.
Como referi na altura, a vinda de Lucho era uma óptima notícia, por tudo o que acrescenta ao balneário além das evidentes qualidades futebolísticas.
A exibiçáo foi qb, consentindo alguns sustos na parte final quando o jogo já deveria estar decidido, mas o mais importante foi garantido.
Em Madrid assistiu-se a um verdadeiro duelo de campeões com uma parte final de loucos com o Real a remontar uma desvantagem por duas vezes, derrubando por fim o ferrolho de Mancini já perto do final com um golo esquisito de Ronaldo.
Mourinho celebrou ao seu melhor estilo e Mancini mais uma vez provou que não faz parte do lote dos grandes.
É por jogos assim que continuo a levantar-me de madrugada, ano após ano...

terça-feira, 18 de setembro de 2012


Loboc River, Bohol, Filipinas

domingo, 16 de setembro de 2012

Andam a brincar com o fogo

Este fim de semana voltaram a ocorrer grandes manifestações anti-Japão em diversas cidades chinesas, devido a umas ilhotas que se tornaram importantes a partir do momento em que se descobriu que são ricas em recursos naturais.

Suspeito que estas manifestações são toleradas pelas autoridades, de forma a distrair as atenções da transição de poder que irá ocorrer no congresso do partido único no próximo mês.

Nelas nunca faltam uns imbecis que aparecem para as câmaras a babarem-se e a dizer que a China devia declarar guerra ao Japão.

Não sei como esta história vai acabar mas tenho a certeza que se anda a brincar com o fogo e que basta um passo em falso para se despoletar uma tempestade de consequências imprevisíveis.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Gente doente

As recentes manifestações violentas no Egipto e a morte do embaixador americano em Benghazi mostram bem como o Islão se tornou uma religião de gente fanática e doente. Basta um filme de péssima categoria publicado no youtube por um  imbecil americano qualquer para esta gente mostrar a sua verdadeira natureza e o sangue bárbaro que lhes corre nas veias.

As espadas


O Governo estragou tudo. Tudo. Estragou a estabilidade política, a paz social, estragou aquilo que entre a revolta e o pasmo agregava o país: o sentido de que tínhamos de sair disto juntos. Sairemos disto separados? Hoje não é dia de escrever com penas, é dia de escrever de soqueira.
O Governo estragou tudo. Tudo. Estragou a estabilidade política, a paz social, estragou aquilo que entre a revolta e o pasmo agregava o país: o sentido de que tínhamos de sair disto juntos. Sairemos disto separados? Hoje não é dia de escrever com penas, é dia de escrever de soqueira. 

Passos Coelho, Gaspar e Borges estiveram fechados em salas tempo de mais. Esqueceram-se que cá fora há pessoas. Pessoas de verdade, de carne, osso, pessoas com dúvidas, dívidas, família, pessoas com expectativas, esperanças, pessoas com futuro, pessoas com decência. Pessoas que cumpriram. Este Governo prometeu falar sempre verdade. Mas para falar verdade é preciso conhecer a verdade. A verdade destas pessoas. Quando o primeiro-ministro pedir agora para irmos à luta, quem correrá às trincheiras?

Não é a derrapagem do défice que mata a união que faz deste um território, um país. É a cegueira das medidas para corrigi-lo. É a indignidade. O desdém. A insensibilidade. Será que não percebem que o pacote de austeridade agora anunciado mata algo mais que a economia, que as finanças, que os mercados - mata a força para levantar, estudar, trabalhar, pagar impostos, para constituir uma sociedade?

O Governo falhou as previsões, afinal a economia não vai contrair 4% em dois anos, mas 6% em três anos. O Governo fracassou no objectivo de redução do défice orçamental. Felizmente, ganhámos um ano. Mas não é uma ajuda da troika a Portugal, é uma ajuda da troika à própria troika, co-responsável por este falhanço. Uma ajuda da troika seria outra coisa: seria baixar a taxa de juro cobrada a Portugal. Se neste momento países como a Alemanha se financiam a taxas próximas de 0%, por que razão nos cobram quase 4%?

Mais um ano para reduzir o défice é também mais um ano de austeridade. E sem mais dinheiro, o que supõe que regressaremos aos mercados em 2013, o que será facilitado pela intervenção do BCE. Mas "regressar aos mercados" não é um objectivo político nem uma forma de mobilizar um país. São os fins, não os meios, que nos movem. 

Sucede que até este objectivo o Governo pode ter estragado. Só Pedro Passos Coelho parece não ter percebido que, enquanto entoava a Nini, uma crise política eclodia. A nossa imagem externa junto dos mercados, que é uma justa obstinação deste Governo, está assente em três ou quatro estacas - e duas delas são a estabilidade política e a paz social. Sem elas, até os juros sobem. E também aqui o Governo estragou tudo. Tudo.

Os acordos entre partidos da coligação e o PS, e entre o Governo e a UGT, têm uma valor inestimável. Que o diga Espanha, que os não tem. Mas não só está anunciado um aumento brutal de impostos e de corte de salários públicos e pensões, como se inventou esta aberração a destempo da alteração da taxa social única, que promove uma transferência maciça de riqueza dos trabalhadores para as empresas. Sem precedentes. Nem apoiantes.

Isto não é só mais do mesmo, isto é mal do mesmo. O dinheiro que os portugueses vão perder em 2013 dá para pintar o céu de cinzento. O IRS vai aumentar para toda a gente, através de uma capciosa redução dos escalões e do novo tecto às deduções fiscais; os proprietários pagarão mais IMI pelos imóveis reavaliados, os pensionistas são esmifrados, os funcionários públicos são execrados. É em cima de tudo isto que surge o aumento da TSU para os trabalhadores. 

Alternativas? Havia. Ter começado a reduzir as "gorduras" que o Governo anunciou ontem que vai começar a estudar para cortar em 2014 (!). Mesmo uma repetição do imposto extraordinário de IRS que levasse meio subsídio de Natal, tirando menos dinheiro aos trabalhadores e gerando mais receita ao Estado, seria mais aceitável. O aumento da TSU é uma provocação. É ordenhar vacas magras como se fossem leiteiras. 

Poucos políticos têm posto os interesses do país à frente dos seus. Desde 2008 que tem sido uma demência.Teixeira dos Santos aumentou então os funcionários públicos para ganhar as eleições em 2009. Cavaco Silva devia ter obrigado a um Governo de coligação depois dessas eleições. José Sócrates jamais deveria ter negociado o PEC IV sem incluir o PSD. O PSD não devia ter tombado o Governo. E assim se sucedem os erros em que sacrificam o país para não perderem a face, as eleições ou a briga de ocasião. O que vai agora o PS fazer? E Paulo Portas? E o Presidente da República, vai continuar a furtar-se ao papel para que foi eleito? 

João Proença foi das poucas pessoas que pôs o interesse do país à frente do seu, quando fez a UGT assinar um acordo para a legislação laboral que, obviamente, lhe custaria a concórdia entre os sindicalistas. Até Proença foi agora traído. Com o erro brutal da TSU, de que até meio PSD e o Banco de Portugal discordam. Sim: erro brutal. 

É pouco importante que Passos Coelho não tenha percebido que começou a cair na sexta-feira. É impensável que lance o país numa crise política. É imperdoável que não perceba que matou a esperança a milhares de pessoas. Ontem foi o dia em que muitos portugueses começaram a tomar decisões definitivas para as suas vidas, seja emigrar, vender o que têm, partir para outra. Ou o pior de tudo: desistir. 

Foi isto que o Governo estragou. Estragou a crença de que esta austeridade era medonha e ruinosa, mas servia um propósito gregário de que resultaria uma possibilidade pessoal. Não foi a austeridade que nos falhou, foi a política que levou ao corte de salários transferidos para as empresas, foi a política fraca, foi a política cega, foi a política de Passos Coelho, Gaspar e Borges, foi a política que não é política. 

Esta guerra não é para perder. Assim ela será perdida. Não há mais sangue para derramar. E onde havia soldados já só estão as espadas. "

Pedro Santos Guerreiro no Jornal de Negócios

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mais um murro no estômago das famílias


"Já pediu desculpa e agora fala do discurso mais ingrato. Pedro Passos Coelho parece as crianças que fazem uma asneira e depois dizem que “foi sem querer”. Pois a vida dos portugueses é demasiado séria para ficar nas mãos de políticos que dizem uma coisa e fazem exactamente o contrário.
Já o escrevi aqui uma vez e reitero: Passos Coelho e Sócrates são iguais. São políticos da mesma geração, com a mesma escola política nas juventudes partidárias, com pouco currículo profissional, que acreditam que a cambalhota política resolve tudo e que vão sempre pelo caminho mais fácil.
Acusam o primeiro-ministro de liberalismo em excesso. O problema não é esse. Pedro Passos Coelho não sabe o que é. Desde que chegou ao poder, tomou sempre as medidas impostas pela ‘troika' ou como reacção aos problemas. Nunca os antecipou. Por isso, as soluções parecem desconexas e passam pelo que está à mão. Ou seja, pela subida da carga fiscal, de todas as formas e feitios. Mais IRS, IRC, IVA, menos deduções, mais impostos sobre o património e agora mais contribuições para a Segurança Social. O mais difícil continua por fazer: reformar o Estado.
O que está feito nas fundações e nas PPP é claramente insuficiente. Nem cócegas faz ao monstro. É preciso ir mais ao fundo e debater com os portugueses um novo contrato social. Que Estado querem e estão dispostos a pagar? E depois ser consequente. Definir as funções que continuam públicas e as que passam para os privados.
Perceber quantos funcionários há a mais. Modernizar o Estado e dignificar as carreiras dos trabalhadores públicos. Mas, para fazer isto, é necessário ter uma ideia para Portugal. E é isso que Passos Coelho não tem. Ou ainda não explicou. Por isso, os portugueses não percebem mais este murro no estômago. Justificar mais austeridade com o estado de emergência já não chega porque o Governo não está a tirar o País da falência. Pelo contrário, está a empurrar as famílias e as empresas que restam para a bancarrota.
É verdade que o Governo tinha um problema de dois mil milhões para resolver, que resultou da decisão do Tribunal Constitucional sobre a suspensão dos subsídios de férias e de Natal na função pública. Com a comunicação de sexta-feira, o primeiro-ministro quis apresentar a solução enquanto a ‘troika' ainda está por Lisboa a fazer a quinta avaliação ao plano de resgate.
Havia outras formas de resolver o problema. Em vez da trapalhada da Taxa Social Única, que apenas beneficia as empresas não exportadoras, que vão guardar essa folga, por que não atacar a despesa pública? O Executivo podia devolver um subsídio ao público, cortar parte ao privado e o resto ser compensado com menos gastos. Mas como até agora, foi sempre o caminho mais fácil - aumentar a carga fiscal sobre a classe média e atacar quem ainda trabalha. Com esta medida, Pedro Passos Coelho apenas garantiu menos consumo, mais recessão, falências e desemprego.
E os portugueses que se preparem. Os ataques do primeiro-ministro não ficam por aqui. Para garantir a descida do défice em 2013, o Governo vai ter de adoptar mais medidas no Orçamento do Estado. Como já se percebeu, faltam ideias para cortar na despesa. Por isso, esperam-se mais impostos. Novas subidas do IVA e do IRS. Se assim for, este Orçamento do Estado não serve. Em pouco mais de um ano, percebe-se que o Governo está sem capacidade política para fazer a reforma do Estado e que já perdeu a oportunidade. Os portugueses já se divorciaram de Pedro Passos Coelho."
Bruno Proença no Diário Económico

quinta-feira, 6 de setembro de 2012



Boracay, Dezembro de 2010

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Grande Toni

 Imperdível este vídeo com o antigo treinador do Benfica

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

No Reservations Macau







Primeira parte do famoso programa de Anthony Bourdain gravado em Macau. Recomendo