quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

O Melhor álbum de 2010


High Violet dos The National. Estes senhores näo se cansam de fazer grande música

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Boas Festas para todos


Que eu vou rumar a Boracay

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os fundamentalistas

Um rapaz muçulmano que estuda numa escola espanhola, sentiu-se incomodado com uma referência do professor a presunto, e foi fazer queixinhas aos pais que denunciaram o professor na polícia!
Pode parecer uma coisa insignificante, mas é mais uma prova de que os muçulmanos geralmente não se procuram adaptar ao país onde estão inseridos, tentando isso sim impor os seus costumes.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Dia de sorteio

Tenho um pressentimento que irá calhar um Real Madrid - Inter Milão nos oitavos da Champions. Quantos aos 4 clubes portugueses, os cabeças de série desejam evitar Sevilha e Nápoles enquanto os benfiquistas esperam que não lhes calhe o Man City, Liverpool ou Zenit.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A mim não me apanham lá

Além dos preços inacreditáveis que cobram, surgem relatos de demissões em série de pilotos e co-pilotos na Air Macau devido à degradação das condições de segurança, que incluem por exemplo casas de banho coladas com fita-cola.
Será que ninguém se preocupa com a imagem da companhia de bandeira do território ou vale tudo desde que os maluquinhos continuem a vir jogar nos casinos de Macau?

Uma celebração hilariante

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Portugal no pior (ou habitual)

"Você vai ao banco pedir um empréstimo para habitação e a primeira coisa que o banco lhe exige é ficar com a hipoteca da casa que vai comprar, como garantia do empréstimo. Você vai pedir um empréstimo para qualquer outro fim e a primeira coisa que o banco lhe pergunta é se tem bens imóveis que possa dar como garantia. E todos achamos isto normal e habitual: que o credor se precavenha contra o incumprimento do devedor. Mas talvez deixássemos de achar normal se soubéssemos que o presidente do banco, esse, não tem nem a casa nem os seus bens em nome próprio, mas sim em nome de inatingíveis offshores. Esta semana ficou a saber-se que João Rendeiro, presidente e fundador do defunto BPP, tem a casa onde vive e a sua tão celebrada colecção de arte em nome de offshores situadas em algum lugar exótico e inalcançável pela justiça. O mesmo banqueiro que apresentou um livro em seu louvor na véspera de ir pedir ao banco de Portugal que salvasse o BPP da falência a que a sua gestão, no mínimo irresponsável, o conduzira; o mesmo banqueiro que teve o desplante de fazer comunicados na imprensa a dizer que não tinha nada que ver com a falência do banco, pois que era "apenas" presidente do conselho de administração; o mesmo que queimou o dinheiro e as poupanças de milhares de depositantes do banco, tratou, em tempo útil, de pôr a recato os seus próprios bens. O navio afundou-se, mas o capitão safou-se, com o tesouro.
Madoff tentou fazer o mesmo nos Estados Unidos, mas a lei e as autoridades americanas não são tão complacentes, porque lá o capitalismo é levado mais a sério: o Tesouro americano recuperou rápida e legalmente a casa que ele tinha também colocado em nome de uma offshore e vendeu-a em leilão, assim como todos os seus outros bens localizados, até à colecção de sapatos. Hoje, Madoff vive na prisão, em cumprimento de pena perpétua, a sua mulher vive num T-1 em Nova Iorque e anda de metro a caminho do trabalho que teve de arranjar, e os seus filhos, que entregaram o próprio pai à polícia, tentam sobreviver, escondendo a vergonha que o apelido arrasta consigo. Essa é mesmo a principal diferença entre lá e cá: aqui, perdeu-se, algures e sem sobressalto algum, a noção de vergonha, de pudor, de honra. Eu sempre achei que as pessoas que escondem o seu dinheiro do fisco e os seus bens do conhecimento público têm, ou presumem vir a ter, alguma coisa de grave a esconder. O que não as torna recomendáveis nem de confiança. Homens como João Rendeiro não fazem falta alguma ao país. Mas, antes de ir pregar para outra freguesia, deve prestar contas. É apenas isso que esperamos da justiça, e em tempo útil.
2 O chamado 'Aeromoscas' de Beja, apresentado como o centro nevrálgico do novo cluster aeronáutico do país, enterrou já dezenas de milhões de euros num aeroporto que, por defeito de concepção da pista, nem certificado para voos consegue ser. Parece que agora, e injectando mais 39 milhões, o 'Aeromoscas' poderá, finalmente, cumprir a sua vocação de receber aviões. Apenas com um pequeno óbice: não se sabe, porque não se estudou nem planeou, que aviões poderá receber. Mas, mesmo assim - pronto, inadequado e parado há quatro anos - o 'Aeromoscas' custa aos contribuintes 4 milhões de euros por ano. Em quê, perguntarão os leitores? Ora, seguramente no habitual: vencimentos, despesas de representação e despesas administrativas. O Estado português tem esta extraordinária característica, que é a sua imagem de marca, tantas vezes: funcionar em autofagia administrativa. Isto é, determinado serviço só existe para se servir a si próprio, não para prestar serviço algum à comunidade. Quanto não pouparíamos se, um a um, fossem todos vistos à lupa e, quando inúteis, fossem exterminados?
O European Social Survey (ESS) quis saber o que os europeus pensam sobre o Estado Social e as dificuldades do seu financiamento (que, em Portugal, representam já 18,5% do PIB). Sem espanto, constatou-se que os portugueses estão entre os maiores defensores da manutenção do actual nível de protecção social ou até do seu incremento - boas notícias para a candidatura de Manuel Alegre, que tem feito disto o tema central do seu discurso. As más notícias é que, apesar de defenderem o mesmo ou melhor Estado social, os portugueses estão também entre os que menos se declaram dispostos a pagar mais para isso, juntamente com espanhóis e gregos (curioso...). Ou seja: mais Estado sim, mas pago por mim não.
Já se explicou tudo e várias vezes e não adianta repetir que as pessoas vivem cada vez mais, reclamam e fazem cada vez mais despesas de saúde e que isso não é financeiramente comportável mantendo todos os "direitos adquiridos" e reforma aos 60 anos de idade, ou próximo. Quem queria perceber, percebeu. É conscientemente que uma geração opta por não abdicar de nenhum dos seus actuais privilégios, mesmo sabendo que isso significa uma geração seguinte - a dos seus filhos - amputada de direitos.
Dêem os socialistas as cambalhotas que derem, eu não esqueço o que Teixeira dos Santos disse sobre a antecipação de dividendos pelas empresas, a fim de fugirem à tributação fiscal de 2011: "batota fiscal". Chamem a isso planeamento e não batota, digam que foi o Estado que mudou as regras do jogo a meio e não as empresas, é indiferente: é privilégio do Estado democrático decidir ele os impostos que se pagam, e não os contribuintes. Também a mim o Estado me mudou as regras do jogo, aumentando a taxa de IRS por três vezes nos últimos cinco anos. Eu contava pagar uma coisa, mas acabei a pagar outra. E então? Então, é chato, mas toca a todos. Ou devia tocar.
P.S. - Ernâni Lopes foi um português desfasado destes tempos sombrios que vivemos. Um português com a noção de honra e sentido de serviço ao país. Graças a ele Portugal ultrapassou uma grave crise financeira e pôde entrar na União Europeia, e mais tarde no euro, em condições de estabilidade financeira e crescimento económico, que Cavaco Silva aproveitaria para dez anos de governo financeiramente desafogado, como nunca antes ou depois. Foi ele, com o valor que dava ao trabalho e ao esforço, que nos disse, quando entrámos na UE, uma frase que ninguém quis levar a sério: "Acabou-se o fado!" E foi ele que mais tarde fundaria e presidiria ao Movimento Portugal Único, a cuja direcção tive a honra de pertencer, e que, pela sua palavra e exemplo, mobilizou uma larga maioria de portugueses contra o projecto nefasto da regionalização político-administrativa do país - que hoje tentam desenterrar para nos enterrar de vez. Teve a intuição ou o sentido de missão de estar sempre na linha de fogo nos momentos difíceis. E, quando ganhou, não ganhou nada para si próprio. Portugal deve muito a Ernâni Lopes."
Miguel Sousa Tavares no Expresso
Curiosamente ainda ontem nas notícias falaram de um aeroporto a 200 km de Madrid que está praticamente vazio, contando apenas com 3 voos semanais.  Será este o destino do "Aeromoscas" ?

Curioso

Achei deveras curioso que no dia da cerimónia de Oslo um dos jornais de língua portuguesa do território nem sequer fizesse referência ao assunto, preferindo entre outras matérias antes inserir na capa "Moratti faz ultimato a Benitez"...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O cúmulo da hipocrisia

O regime chinês costuma dizer que não se imiscui em assuntos externos mas no entanto anda a pressionar tudo o que é país estrangeiro para ignorar a cerimónia de atribuição do Nobel da Paz a Liu Xiaobo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Golaço

domingo, 5 de dezembro de 2010

Eu não sele chinês, eu sele japonês



Cumprem-se hoje 25 anos sobre a estreia desta mítica série com os inesquecíveis Duarte, Tó, Átila, Joaninha entre outros,que faz parte do imaginário de muitos portugueses

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A crise das democracias

A greve selvagem feita pelos controladores aéreos em Espanha mostra bem como no sul da Europa as democracias estão doentes e as corporações pensam apenas em defender os seus direitos  e regalias.

Azia

"Talvez não devêssemos estar surpreendidos por a Rússia ter conquistado a organização do Mundial 2018. Afinal de contas, a FIFA e o KGB [serviços secretos da ex-União Soviética] são, precisamente, as duas últimas organizações secretas do planeta"


Este é um dos mimos escritos hoje na imprensa inglesa que digeriu muito mal a escolha da Rússia. Recorde-se que muitos acusam a própria imprensa de ter contribuído para a derrota inglesa ao produzir diversas reportagens sobre a corrupção na FIFA. 
Problemas que não existem na Rússia de Putin onde é vulgar jornalistas críticos serem agredidos ou mesmo assassinados.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Money Talks

As escolhas da FIFA parecem ter-se baseado na força do dólares provenientes do petróleo russo e  gás qatari  bem como na possibilidade de levar a competição a países ainda virgens na organização deste tipo de eventos.
Tudo indica que a decisão tenha sido bastante disputada entre as candidaturas russa e ibérica.
Desta forma teremos Madaíl de saída da Federação e o projecto do TGV enviado para as calendas gregas.

PS: A Espanha vai acumulando candidaturas falhadas à organização de grandes eventos. Depois dos Jogos Olímpicos de 2012 e 2016 agora o Mundial 2018...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A minha previsão

Mundial 2018 - Rússia

Mundial 2022 - Estados Unidos

A decisão será conhecida pelas 23 horas de Macau

Serei só eu?

Cada vez que ouço Sócrates garantir que algo não vai acontecer, dou por mim a pensar que se vai passar exactamente o contrário.