segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

(In)Justiça inacreditável

"Lisboa, 14 dez (Lusa) - O tribunal condenou hoje a uma pena suspensa, de três anos e nove meses, um homem de 22 anos por causar graves lesões e queimar o corpo do enteado de dois com um aquecedor e cigarros.
O arguido encontrava-se em prisão preventiva ao abrigo deste processo e, após a leitura do acórdão, foi libertado por ordem do coletivo de juízes da 8.ª Vara Criminal
 de Lisboa.
Para o tribunal, ficaram provados todos os factos constantes na acusação do Ministério Público (MP) em relação ao menor, mas o coletivo de juízes absolveu o arguido do crime de violência doméstica sobre a companheira, do qual também estava acusado.
"O que o senhor fez foi de uma enorme crueldade e de uma malvadez inqualificável. Além disso, mostrou indiferença perante os factos cometidos e não revelou arrependimento pelos mesmos. A tese de que a criança caiu e bateu com a cabeça na banheira, quando lhe estava a dar banho, não convenceu", explicou o presidente do coletivo de juízes."





Eis em grande explendor, um dos grandes cancros de Portugal, a Justiça.

1 comentário:

  1. Até custa a crer.
    Um bom exemplo do que pode vir a ser o caminho que está a tomar a revisão (???) legislativa em Macau.

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